PATRIMÔNIO PRESERVADO
Apesar de ser considerado o mais antigo núcleo habitacional do Vale do Aço, só mais recentemente é que Santana do Paraíso começou a se preocupar com a preservação da sua história e suas tradições.
Publicado em 25/01/2017 10:24
Apesar de ser considerado o mais antigo núcleo habitacional do Vale do Aço, só mais recentemente é que Santana do Paraíso começou a se preocupar com a preservação da sua história e suas tradições. Na gestão 2005-2008 a Prefeitura iniciou um levantamento detalhado do seu patrimônio histórico e cultural para o resgate da riqueza da história do município “caçula” da Região Metropolitana do Vale do Aço.
A primeira providência foi reativar o Conselho Municipal do Patrimônio Histórico e Cultural de Santana do Paraíso, que foi organizado em 1999, mas só passou a atuar efetivamente a partir de 2005. Além de representantes do poder público, o órgão conta agora com a participação de moradores e entidades comunitárias.
O segundo passo foi atualizar o Plano de Inventário, que tem, até agora, três bens “tombados” pelo Patrimônio Cultural, o que significa que estão protegidos: a Igreja Matriz de Santana, o antigo casarão da Belgo, em Ipaba, e a frondosa gameleira localizada na entrada da cidade. Estão sendo feitos estudos para “tombamentos” de outros bens do patrimônio de Santana do Paraíso, como suas cachoeiras, o congado e a Festa de Santana, essas duas últimas consideradas “bens imateriais”.
Igreja
Dos três bens tombados pelo Patrimônio Cultural de Santana do Paraíso, o que está em melhor situação é a Igreja Matriz de Santana, no centro da cidade. O imóvel é mantido com muito zelo pela Paróquia de Santana, responsável por reparos e pela preservação de suas características originais. Símbolo da religiosidade local, a Igreja da Matriz ocupa lugar de destaque na paisagem urbana do município, por estar localizada na Praça da Matriz, no Centro.
Casarão
O antigo casarão de Ipaba é dos bens históricos mais emblemáticos. Localizado na rua Jair Mafra, anexo à Escola Municipal Maria Ivone Damasceno e à Escola Estadual José Rosa Damasceno, o imóvel ocupa uma posição privilegiada, um platô de onde se avista o rio Doce e a cidade, do outro lado da ferrovia e do rio.
O chamado “Casarão de Ipaba” demarca o importante ciclo da ferrovia no município e sempre foi uma referência para os moradores – antigos e atuais. O local já foi pousada de ferroviários, escola e posto de saúde, antes e ser anexado à Escola José Rosa Damasceno. O casarão é a principal referência ao início do povoamento do município, que, com a privatização da antiga Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), teve demolidas as ruínas de sua antiga estação e de algumas casas à margem da ferrovia.
Gameleira
Também preservada, a árvore gameleira da avenida Minas Gerais, também elevada à condição de bem do patrimônio histórico de Santana do Paraíso, se destaca na paisagem urbana da cidade, principalmente para quem chega pela MG-232. Entre casas e prédios, a árvore, imponente, é o símbolo de uma época em que o verde tomava conta da cidade.
por Assessoria de Comunicação